quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Agradecimentos

Acho que esta é uma daquelas coisas que devemos mostrar a todos. Por isso, dou a conhecer a terceira página da minha monografia.

«Dedico este trabalho a todas aquelas pessoas que me aturaram quando mais ninguém aturou, a todas as que desejaram que atingisse sempre os meus objectivos e que nunca duvidaram de mim ou das minhas capacidades e a todas as que tornaram possível que eu chegasse ao fim.

À minha grande amiga Susana, que foi a minha companhia nas longas horas de trabalho, nas noites sem dormir, e acima de tudo, que me fez acreditar que conseguia chegar ao fim quando nem eu acreditava.

Ao meu João, amor da minha vida, que aturou o que mais ninguém conseguia, me deu força só com um olhar e sempre esteve lá para me fazer ver que a minha vida era muito mais do que o estudo.

À minha querida mãe e ao meu querido pai, que me acompanharam nesta longa jornada e etapa da vida, que estiveram presentes quando falhei e quando venci, sempre com palavras amigas e reconfortantes para me dizer, sempre com o seu amor incondicional para me dar.

À minha querida avó Toia, que sem perceber muito bem o estudo que eu fazia, sempre se mostrou interessada e me ajudou de uma forma que nunca lhe poderei agradecer.

Às minhas grandes amigas Rita e Ivânia, que apesar de tão recentes enquanto amigas, fizeram mais do que esperava e me ajudaram numa fase do trabalho tão maçuda.

Aos meus grandes amigos Leonel, Miguel, Martins, Teresa, Ivo e Vale por me facilitarem a vida quando ela parecia mais complicada.

Ao meu professor Vítor Reia-Batista, por me ter ensinado grande parte do que aprendi neste curso, mas acima de tudo, por me ter contagiado com o “bichinho” da investigação.

Ao meu avô Toi, que apesar de ausente, me deu força para continuar sempre e de cabeça erguida.

A todos vocês (os mencionados e os que me esqueço de mencionar), o meu mais profundo obrigado. Sem vocês...»

A cada ano que passa

A cada ano que passas, cresces mais um pouquinho. A vida pode te parecer mais difícil, mas parece-me a mim que já houve tempos piores, em que nada te parecia fazer feliz. Lembra-te sempre disso quando te parecer que tudo se complica, quando ficas triste ou quando simplesmente não te apetece sorrir. Aproveita tudo o que de bom a vida já te ofereceu, espera sempre (sem desistir) das coisas boas que ainda estão para vir e pensa que o que de mau se passou não foi só um desgosto... foi uma uma pedra para seres maior do que eras ontem. Nada do que hoje te parece tão mau, o é realmente. Amanhã será menos grave e daqui a uns tempos será apenas uma mera lembrança. A tua balança da razão penderá para o lado mais certo. Nada vem ao acaso. Pensa nisso...

(Para alguém que já passou por muito)

terça-feira, fevereiro 21, 2006

O não fazer nada dá que pensar...

Pensamos nas coisas que temos para fazer apesar da falta de vontade, nas 1001 que inventamos para não fazer o que realmente há para fazer e naquilo que gostavamos mesmo de estar a fazer e não podemos. Como é óbvio, as duas primeiras são concretizáveis, mas o que realmente apetece é a terceira hipótese.
Isto leva-me a pensar como realmente somos seres insatisfeitos.
Se estamos empregados, não vemos a hora de ter férias. Se estamos desempregados, não vemos a hora de ter um emprego. Se não temos nada para fazer, inventamos n coisas para fazer. Se temos muito para fazer, não vemos a hora de dormir ou vegetar no sofá. Se estamos sozinhos, não vemos a hora de ter companhia. Se estamos acompanhados, não vemos a hora de estar sozinhos. Se estamos em casa, não vemos a hora de sair. Se estamos na rua, não vemos a hora de voltar para casa.
«Estou bem, aonde não estou, porque eu sou quero ir, aonde não vou...»
Isto de não fazer nada dá que pensar.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Há dias assim...

O dia hoje foi cheio de notícias e acontecimentos. Pareceu mesmo um dia fora do normal.
Comecei por ir ao dentista logo de manhã (nada como uma bela dor de dentes). Para além de ter que arranjar um dente que se partiu, vou ter que arrancar os 4 dentes do siso (sim logo os quatro. long story). Quando saí de lá, estava um trânsito horrível!!! Muitos funerais e muita polícia nas estradas e ruas de Faro. Vim a casa e tive a primeira e única boa nova do dia: Tive 16 na monografia!!! eheheh. Mas não pude disfrutar essa boa nova por muito tempo. Voltei a sair de casa, com dores na boca porque tinha passado a anestesia, e as estradas estavam entupidas graças à volta ao Algarve. Em plena hora de almoço!!! Conclusão: Não deu para almoçar com o piriquito, não consegui comer nem a sopa porque o quente só me piorou as dores e tive que voltar para casa. Belo dia, não? Amanhã será melhor.

domingo, fevereiro 12, 2006

eu seria assim

Então não é que fui fazer um teste ao site da rádio comercial e qual não é o meu espanto, quando o resultado foi o seguinte: se eu fosse um One Hit Wonder dos anos 80 seria o "Take on me" dos A-Ha. E mais... Lá, os senhores da rádio descrevem-me assim: «O seu lema é o de nunca perder a sua pose sempre muito cool. Gosta de impor respeito naqueles que o rodeiam e é capaz daqueles olhares que congelam (no bom ou no mau sentido) o seu alvo. De espírito prático mas por vezes demasiado durão.»
Estamos sempre a aprender... ehehehe

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Quero mais! Quero muito mais!

Já lá vão 20 anos e qualquer coisa que entrei para a escola. Tinha eu três anitos nessa altura. Tinha começado a grande jornada de estudos que me levariam a passar por um colégio privado e por uma escola pública, para culminar no dia de hoje, no dia da minha última actividade de estudante.
Hoje apresentei o meu bebé ao mundo. Defendi a minha monografia de final de curso. A nota, essa, só lá para o meio do mês ou até mesmo no final do mesmo. Mas o que interessa é que já passou.
Acabou esta grande etapa da minha vida. Acabou a minha vida de estudante.
A partir de hoje, sou mesmo mais uma licenciada desempregada.
Mas sou uma desempregada feliz, com um sentimento de enorme realização. Atingi o meu sonho: sou licenciada. A primeira licenciada da família.
Não quero ficar por aqui! Quero mais! Preciso de saber mais coisas! Venham as pós-graduações! Venham os mestrados! Venham os douturamentos! Venham mais pesquisas!
Mas por enquanto estou muito feliz. Sou uma pessoa realizada.

P.S.: (Se souber de alguma coisa na área das Relações Públicas, avisem a je).