Pezinhos de lã...
Foi chegando devagar, em pezinhos de lã... Ela fingia que não se apercebia da sua presença, cada vez mais forte, mais sufocante, mais possessivo.
Mas quando deu por si, já não havia nada a fazer. Ela era completamente sua de manhã à tarde. Passou então a viver em dois mundos: um onde era feliz; outro onde a constante angustia lhe tirava o sorriso. O pior de tudo é que o mundo angustiante a tinha para si durante muito mais horas do que ela desejava, mais ou menos 2 terços do dia. E ela nada podia fazer... A não ser esperar.
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